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O Livro de Mórmon têm erros?

Uma vez, o profeta Joseph Smith disse que o Livro de Mórmon "era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro." (Introdução do Livro de Mórmon). Essa forte declaração, de que o Livro de Mórmon é "o mais correto de todos os livros da Terra" pode nos instigar a procurar se o livro tem alguma falha ou erro.

Antes mesmo da Introdução do Livro de Mórmon, porém, há uma Página Título, traduzida diretamente das Placas originais, onde o profeta nefita disse: "E agora, se há falhas, são erros dos homens; não condeneis, portanto, as coisas de Deus, para que sejais declarados sem mancha no tribunal de Cristo". Em outras palavras, é afirmado logo no início que se o registro tiver algum equívoco ou erro, isso não desmerecerá necessariamente a Palavra de Deus.

O derradeiro escritor do Livro de Mórmon, Morôni, advertiu-nos: "E se há falhas [no registro], serão falhas de um homem, mas eis que não conhecemos falha alguma; não obstante, Deus conhece todas as coisas; portanto, aquele que condena, que tenha cuidado para não se expor ao perigo do fogo do inferno." (Mórmon 8:17).

Essa advertência não nos impede de analisar profundamente o Livro de Mórmon para chegar a mesma conclusão que o Profeta Joseph Smith - de que se trata do livro mais correto. As escrituras mesmo nos incentivam a estudá-las com profundidade. Lemos que devemos examinar todas as coisas e reter o que é bom (1 Tessalonicenses 5:21),Todas as obras-padrão contém o mesmo mandamento: de que devemos examinar as escrituras (por exemplo: 3 Néfi 23:1, D&C 1:37, João 5:39, Josué 1:8, JS- História 1:11-12). É verdade que se após nosso estudo julgarmos mal e condenarmos a obra divina seremos expostos "ao perigo do fogo do inferno".

MAIS CORRETO


O que significa dizer que o Livro de Mórmon era o livro “mais correto”. Algumas pessoas afirmam que o Profeta Joseph Smith exagerou ao dizer tal coisa, pois cada edição impressa do Livro de Mórmon desde sua primeira, em 1829 (incluindo as edições publicadas durante a vida de Joseph Smith) tiveram mudanças de redação, ortografia e pontuação. Assim, os críticos declaram que a afirmação de Joseph Smith era comprovadamente falsa, e concluem que ele era um falso profeta.

Mas quando analisamos o contexto da declaração do Profeta Joseph Smith fica claro que ele não se referia a precisão textual. Ele não quis dizer que o Livro de Mórmon era perfeito no sentido gramatical. De fato, isso nem faria sentido, pois a língua é um elemento vivo - e está em constante mudança, sendo necessário, de tempos em tempos, correções e adaptações no texto, como atualização de ortografia, maiúsculas, etc.

Observem o contexto da declaração, que está no History of the Church, cuja nota é registrada como tendo sido feita por Joseph Smith em 28 de Novembro de 1841.

“Domingo, 28 .-- eu passei o dia em conselho com os Doze Apóstolos na casa do Presidente Young, conversando com eles sobre uma variedade de assuntos. O irmão Joseph Fielding estava presente, tendo estado ausente quatro anos em missão na Inglaterra. Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo os seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro.”

Assim, a expressão “mais correto” está diretamente relacionada a “pedra fundamental de nossa religião” e a eficácia que o livro tem de nos aproximar de Deus por meio de seus preceitos.

Na época de joseph Smith, o sentido de “correto” era (segundo um dicionário de sua época): “Estabelecido com exatidão, ou que se fez irrepreensível. Portanto, correto; de acordo com a verdade” (Noah Webster, An American Dictionary of the English Language [1828]). Toda edição do Livro de Mórmon tem sido crucial para trazer as pessoas ao conhecimento da verdade pelo poder do Espírito Santo (ver Morôni 10:3–5).



COMO O LIVRO DE MÓRMON FOI ESCRITO


Vamos fazer uma pausa e relembrar como o Livro de Mórmon foi escrito. Na página título lemos:

“Escrito por mandamento e também pelo espírito de profecia e de revelação — Escrito e selado e escondido para o Senhor, a fim de que não fosse destruído — Para ser revelado pelo dom e poder de Deus, a fim de ser interpretado”

O Livro de Mórmon é um registro sagrado de povos da América antiga e foi gravado em placas de metal. O principal escritor do Livro de Mórmon é Mórmon (daí o nome do livro). Ele resumiu a história de seu povo e ainda adicionou outros registros - como a Placas Menores de Néfi e o resumo do livro de Éter. Ele teve que preparar placas de metal e escrever sobre elas (3 Néfi 5:11). O que não deve ter sido nada fácil, pois ele precisou fazer o que fez em meio a grande guerra e carnificina. Ele não tinha um laptop e nem caneta e papel. Ele queria que seu registro durasse por muito tempo, pois entendia que o mesmo viria a luz nos últimos dias. Jacó, que antecedeu Mórmon no encargo de manter um registro da história do povo, disse:

“Ora, então aconteceu que eu, Jacó, tendo ensinado muito meu povo com palavras (e não posso escrever senão poucas de minhas palavras, devido à dificuldade de gravá-las em placas) e sabemos que as coisas que escrevemos em placas perdurarão;

Tudo o que escrevermos, porém, que não seja em placas, perecerá e desaparecerá; mas podemos escrever algumas palavras em placas, que darão a nossos filhos e também a nossos amados irmãos um pequeno grau de conhecimento sobre nós, ou seja, sobre seus pais -

Ora, nisto nos regozijamos; e trabalhamos diligentemente para gravar estas palavras em placas (...) (Jacó 4:1-3).

AS palavras de Morôni, filho de Mórmon, que concluiu o registro do pai, são significativas para entender as motivações desses profetas do passado, que com grande sacrifício pessoal escreveram o que hoje chamamos de Livro de Mórmon. Ele disse direto a nós:

“Eis que eu vos falo como se falasse dentre os mortos, porque sei que tereis minhas palavras.

Não me condeneis, em virtude de minha imperfeição, nem a meu pai, por causa de sua imperfeição, nem àqueles que escreveram antes dele; mas dai graças a Deus por ele vos ter manifestado nossas imperfeições, para que aprendais a ser mais sábios do que nós fomos.

E agora, eis que escrevemos este registro de acordo com nosso conhecimento, em caracteres denominados por nós egípcio reformado, sendo transmitidos e alterados por nós segundo nossa maneira de falar.

E se nossas placas tivessem sido suficientemente grandes, teríamos escrito em hebraico; mas o hebraico também foi alterado por nós; e se tivéssemos escrito em hebraico, eis que nenhuma imperfeição encontraríeis em nosso registro.

Mas o Senhor sabe as coisas que escrevemos e também que nenhum outro povo conhece nossa língua; e porque nenhum outro povo conhece nossa língua, ele preparou, portanto, meios para a sua interpretação.” (Mórmon 9:30-34)

Será que existe alguma imperfeição? Tendo lido o livro de Mórmon tantas vezes e estudado-o não conheço nada que degrine o valor deste livro. Acadêmicos esquadrinharam o Livro de Mórmon muitas vezes, por longos anos, fazendo todo tipo de análise. Uma longa análise textual, por exemplo, pode ser encontrada no site do Book of Mormon Central. (https://interpreterfoundation.org/books/atv/p1/ )

Mas sim, conheço alguns poucos erros. Nem sei se posso chamá-los assim, mas alguns certamente o classificarão dessa forma. Essas pequenas falhas são, na verdade, evidências da veracidade do livro, pois Deus trabalha com homens imperfeitos, como Moisés, Paulo, Mórmon e Joseph Smith. Todos estes que citei reconheceram que eram falhos, mas que Deus os ajudava.

Um exemplo de “erro” cometido por Mórmon seria este versículo: Alma 24:19. Lá é dito que os lamanitas “enterraram suas armas de paz, ou melhor, enterraram as armas de guerra em favor da paz.”

Agora, Mórmon não tinha borracha, não dava para usar o “backspace” ou a tecla “delete”. Não tinha “Ctrl+Z”. Ele teria um trabalho enorme de refazer uma placa de metal e reescrever ela. Quando ele escreveu “enterraram suas armas de paz”, parou, pensou um pouco, e escreveu em seguida: “ou melhor, enterraram as armas de guerra em favor da paz”. Veja, não chega a ser um problema na narrativa, mas Mórmon queria transmitir a ideia da melhor maneira, e dizer “enterraram suas armas de paz” não daria o significado completo. Então, ele mesmo se corrigiu adicionando “ou melhor, enterraram as armas de guerra em favor da paz”.

Outros exemplos semelhantes são apontados pelo professor Daniel H. Ludlow: Mosias 7:8, Alma 50:32, Helamã 3:33 e 3 Néfi 16: 4. (“Um Companheiro de Seu Estudo do Livro de Mórmon”, p. 210).

É importante dizer, por derradeiro, que estes versículos que mencionei podem ter sido construídos propositalmente assim mesmo. Ou seja, Mórmon apenas queria realçar uma ideia, ou estava escrevendo e falando de um modo que não estamos acostumados. Qualquer que seja o nosso julgamento, devemos procurar a Palavra de Deus, que vai muito além das palavras escritas nas escrituras. O texto é apenas um trampolim para revelação do Espírito. Como Pedro ensinou: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:20-21).

SOBRE AS MODIFICAÇÕES NO LIVRO

Joseph Smith traduziu todo o Livro de Mórmon pelo dom e poder de Deus em apenas 2 meses e meio. Isso é um feito incrível por si mesmo. Foram mais de 250 mil palavras e quase seiscentas páginas na primeira edição, de 1830. Isso significa que sete ou oito páginas eram traduzidas por dia. Os tradutores da Igreja hoje em dia, que são especialistas em tradução e interpretação, demoram cerca de duas semana para fazer o mesmo que Joseph fazia em um dia. Joseph não tinha estudo formal, tendo apenas estudado cerca de dois anos na infância.

O processo de tradução contou com o apoio de escreventes, de objetos sagrados que ajudavam Joseph a interpretar os textos antigos e, claro, do Espírito de Deus. Esse processo inclui ditado, transcrição, cópia e depois composição tipográfica e impressão. Todas as pessoas envolvidas neste processo eram pessoas como eu e você - sujeitas a erros. Considerando o ambiente rural do começo do século XIX, com um tecnologia bem rudimentar (por exemplo, não havia luz elétrica), é surpreendente que o Livro tenha sido editado e publicado com tanta coerência e qualidade textual. Ainda assim alguns erros humanos foram cometidos.

Pouco depois da primeira impressão do Livro de Mórmon, em 1830, os leitores começaram a encontrar erros tipográficos, ortográficos e outros. O Profeta Joseph Smith e Oliver Cowdery fizeram mais de 1,000 correções na segunda edição (1837). Na terceira edição (1840), Joseph Smith fez outras correções após minuciosa revisão profética, comparando o manuscrito original com o texto impresso.


Outras edições também tiveram modificações.

“Em 1879, com a bênção da Primeira Presidência, o Élder Orson Pratt do Quórum dos Doze Apóstolos produziu uma edição dividida em um maior número de capítulos e versículos, que tem persistido em todas as edições subsequentes. Ele acrescentou ainda notas de rodapé e fez algumas alterações na ortografia e na gramática.

Em 1920, o Presidente Heber J. Grant designou um comitê presidido pelo Élder James E. Talmage do Quórum dos Doze Apóstolos para criar uma nova edição que corrigisse alguns erros que existiam em edições anteriores. O formato dessa nova edição tinha páginas em colunas duplas, com cabeçalhos de capítulos, dados cronológicos, referências revisadas de rodapé, um guia de pronúncia e um índice. A pontuação e o uso de maiúsculas foram também revisados.

A edição atual (1981) inclui um grande número de referências cruzadas, notas de rodapé e outros auxílios para estudo

Em 1936 o presidente da recém-criada Missão Brasileira (1935), Pres. Rulon S. Howells, designou os irmãos Daniel Shupe (1901-1996) e Williams Lane para traduzir o Livro de Mórmon. Shupe era funcionário no Consulado Americano do Rio de Janeiro, e casado com uma brasileira. Nessa época, pré-segunda guerra mundial, os missionários na Missão Brasileira ensinavam predominantemente em alemão.

A primeira edição do Livro de Mórmon em português foi publicada em 1938-1940, e edições subsequentes foram publicadas em 1958, 1960, 1961, 1969, 1972, e 1975.

Quando a Igreja publicou a versão revisada em inglês em 1981, o Conselho da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze aprovou a retradução das escrituras modernas (Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios, e Pérola de Grande Valor) nos principais idiomas falados na Igreja naquela época.

Agora, compremos essas correções as correção feitas na Bíblia. Se você pegar a Bíblia da casa da sua avó e comparar com a sua, provavelmente verá várias diferenças. Lembro de uma. Em 1 Coríntios 13, Paulo usa o termo caridade. Mas nas Bíblias mais modernas a palavra foi substituída por “amor”. Muitas Bíblias antigas, na versão de João Ferreira de Almeida, continham o nome “Jeová” no Velho Testamento, que foi substituído por Senhor, mais recentemente.

A Versão em inglês do Rei James foi primeiro publicada em 1611, em 1769, Benjamin Blayney fez mais de 16 mil correções! A edição atual, revisada, contém mais de 36 mil correções, quando comparada à original.

PONTUAÇÃO

A pontuação tem um importante papel nas línguas modernas. Elas distinguem determinadas palavras ou frases em um dado contexto linguístico, de modo a conferir-lhes uma ênfase maior, como também evidenciar graficamente as pausas conferidas mediante a elocução.

As línguas antigas, como hebraico antigo, aramaico, egípcio antigo e a língua do Livro de Mórmon (chamada de “egípcio reformado” (Mórmon 9:32) eram bem diferentes do inglês e do português. Não havia pontuação como conhecemos. Especialistas de escritura antiga afirmam que a expressão “E aconteceu que”, tão presente no Livro de Mórmon seria uma forma de pontuação antiga. Serviria tanto para acelerar a narrativa, quanto para separar as ideias apresentadas. Outras maneiras de construir o texto, seriam através dos quiasmos, que são estruturas textuais cuja disposição das ideias paralelas se cruzam no assunto principal.

Joseph Smith não tinha noção acadêmica sobre a forma de escrita antiga, muito menos de estruturas complexas como os quiasmos. Ele e os escreventes, simplesmente adicionaram a pontuação como melhor julgaram, e a mesma foi sendo pouco a pouco melhor adaptada com o passar do tempo. Sem modificações substanciais, contudo.


OUTRAS EDIÇÕES REALIZADAS


Tipo de correção: Transcrição (Alma 41:1)

Edição de 1830 – “Alguns prenderam as escrituras”.

Edição de 1837 – “Alguns desvirtuaram as escrituras”.

Oliver Cowdery escreveu o que ouviu, o que resultou em alguns erros de transcrição.


Tipo de correção: Ortografia (1 Néfi 13:23)

Manuscrito – “pregas” (plaits)

Edição de 1830 – “placas” (plates)

A ortografia em 1828 não era padronizada como é hoje. As revisões ajudaram a tornar o manuscrito mais compreensível.


Tipo de correção: Gramatical (3 Néfi 13:9)

Edição de 1830 – “Nosso Pai o qual estás no céu.”

Edição de 1837 – “Nosso Pai que estás no céu.”

Joseph Smith e Oliver Cowdery fizeram mais de 1.000 correções na edição de 1837, a maioria delas gramatical.


Tipo de correção: Tipográfica (1 Néfi 22:2)

Edição de 1830 – “Pelo espírito são reveladas ao profeta todas as coisas.”

Edição de 1837 – “Pelo espírito são reveladas aos profetas todas as coisas.”

Correções do manuscrito do impressor. Houve pelo menos 75 correções desse tipo.


Tipo de correção: Esclarecimento Doutrinário (1 Néfi 11:18)


Edição de 1830 – “Eis que a virgem que vês é a mãe de Deus.”

Edição de 1837 – “Eis que a virgem que vês é a mãe do Filho de Deus.”

Joseph Smith acrescentou a frase “do Filho de” neste e em outros versículos da edição de 1837 para esclarecer a doutrina.


Tipo de correção: Restauração (2 Néfi 30:6)

Edição de 1837 – “Tornar-se-ão um povo branco e agradável.”

Edição de 1840 – “Tornar-se-ão um povo puro e agradável.”

Para esclarecer o significado, Joseph Smith mudou a palavra de “branco” para “puro” na edição de 1840. Edições americanas posteriores não mostravam essa alteração porque seguiram a primeira edição europeia e a edição de 1837. As palavras usadas pelo Profeta foram restauradas na edição de 1981.

(Referência: https://www.churchofjesuschrist.org/topics/book-of-mormon-changes-to?lang=por )


CONCLUSÃO

Que maravilhoso é ter o Livro de Mórmon em nossos dias. Ao lermos esse livro em espírito de oração, sentiremos que é verdadeiro, e portanto, o mais exato ou correto. É verdade que este livro está cheio de arcaísmos linguísticos, estruturas textuais antigas, nomes e expressões diferentes - mas se trata da Palavra de Deus.

Os erros cometidos ou perpetuados em todo processo de escrita, tradução do original para o inglês, impressão, re-tradução para outro idioma, revisão, etc. são erros que não condenam a mensagem. O que precisou ser ajustado e arrumado o foi. E se houver alguma necessidade futura, a Igreja prontamente procederá a revisão.

É maravilhoso termos um livro exato, correto, divino e verdadeiro. Meu testemunho pessoal e o de milhões é que este livro é verdadeiro em todos os sentidos que essa palavra pode ser aplicada. Como o Senhor disse:

“Portanto, eu, o Senhor, conhecendo as calamidades que adviriam aos habitantes da Terra, chamei meu servo Joseph Smith Júnior e falei-lhe do céu e dei-lhe mandamentos;

(...) As coisas fracas do mundo virão e abaterão as poderosas e fortes, para que o homem não aconselhe seu próximo nem confie no braço de carne —

(...) Para que a fé também aumente na Terra; Para que o meu eterno convênio seja estabelecido; Para que a plenitude do meu evangelho seja proclamada pelos fracos e pelos simples aos confins da Terra e perante reis e governantes.

Eis que eu sou Deus e disse-o; estes mandamentos são meus e foram dados a meus servos em sua fraqueza, conforme a sua maneira de falar, para que alcançassem entendimento.

E se errassem, isso fosse revelado; E se buscassem sabedoria, fossem instruídos; E se pecassem, fossem repreendidos, para que se arrependessem; E se fossem humildes, fossem fortalecidos e abençoados do alto e recebessem conhecimento de tempos em tempos.

Sim, e para que meu servo Joseph Smith Júnior depois de haver recebido o registro dos nefitas, tivesse poder para traduzir, pela misericórdia de Deus, pelo poder de Deus, o Livro de Mórmon.

E também para que aqueles a quem foram dados estes mandamentos tivessem poder para estabelecer o alicerce desta igreja e tirá-la da obscuridade e das trevas, a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito” (D&C 1:17-30)



Lucas Guerreiro

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